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    Estilos

    O universo cervejeiro contempla muitos estilos.

    Australian Sparkling Ale

    • Estatísticas Vitais:
    • IBU: 20-35
    • ABV: 4,5-6,0%

    Impressão Geral: Suave e balanceada, todos os componentes estão ligados com intensidades semelhantes. Sabores moderados que exibem ingredientes australianos. Grande dimensão de sabores. Boa drinkability, adequada para climas quentes. Baseia-se no caráter da levedura.
    Aroma: Aroma bastante suave, limpo, com um mix equilibrado de ésteres, lúpulo, malte e fermento, todos moderadamente baixos em intensidade. Ésteres são frequentemente de peras e maçãs, possivelmente com uma nota muito leve de banana (opcional). Os lúpulos são terrosos, herbais ou podem apresentar características ferruginosas como do varietal Pride of Ringwood no nariz. O malte pode variar de grãos neutros a moderadamente doces, até sutilezas de pão; o caramelo não deve ser evidente. Os exemplares muito frescos podem ter uma nota aromática leve de levedura e enxofre.

    Aparência: cor amarelo profundo a âmbar claro, a maioria dourado médio. Espuma alta, branca e persistente, com pequenas bolhas. Efervescência notável, devido á alta carbonatação. Limpidez transparente e brilhante se tiver decantada, mas normalmente vertida com levedura para ter um aspecto turvo. Não é tipicamente turva, a menos que a levedura é vertida durante o serviço.

    Sabor: Plenitude média baixa, com sabor de
    malte variando de grãos para pão, inicialmente com um maltado doce médio, mas com um amargor médio a médio-alto que aumenta para balancear o malte. Sabores de caramelo geralmente ausentes. Altamente atenuada, proporcionando um final seco, com persistente amargor, embora o corpo dá uma impressão de plenitude. Sabor de lúpulo médio e médio-alto, algo terroso e, possivelmente, herbal, resinosa, apimentado ou ferruginoso, mas sem floral, que perdura até o retrogosto. Ésteres de média alta a média baixa intensidade, muitas vezes, de pêras e maçãs. A banana é opcional, mas nunca deve dominar. Pode apresentar leves notas sulfurosas ou de mineral, especialmente se a levedura está presente. Não deve ser suave.

    Sensação de boca: Alta a muito alta carbonatação, dando uma sensação de bolhas que enchem a boca e um gás carbônico fresco e espumante. Corpo médio a médio-alto, o que tende a aumentar se é vertida ao copo com leveduras. Suave, mas gasosa. As versões mais fortes podem ter um leve calor alcoólico, mas versões com menos álcool não podem apresentar essa característica. Bem atenuada, não deve ter nenhum dulçor residual.

    Comentários: Coopers tem produzido o seu rótulo Sparkling Ale desde 1862, embora a receita tenha mudado ao longo dos anos. Atualmente, a cerveja se apresenta muito límpida e brilhante se é decantada corretamente, mas na maioria das vezes, o barman faz o serviço como para uma German Weiss, vertendo a maior parte da cerveja em um copo e depois girando a garrafa para completar o serviço despejando a levedura. Em alguns bares, colocam o rolamento garrafa ao longo do balcão! Quando é servida de barril, a cervejaria instrui os bartenders para inverter a posição do barril para desprender as leveduras. Um aspecto mais turvo para este estilo parece ser uma preferência dos consumidores modernos. Naturalmente gasosa sempre, mesmo em barril. Uma cerveja que acabou de fazer, para imediatamente ser consumida: é melhor apreciada fresca.

    História: Os registros cervejeiros mostram que a maioria das cervejas australianas produzidas no século 19 foram de barril XXX (Mild Ale) e Porter. As cervejas ale em garrafa foram originalmente desenvolvidos para competir com as cervejas Pale Ale importadas em garrafa de cervejarias britânicas, como Bass e Wm Younger’s Monk. No início do século 20, a cerveja pale ale engarrafada saiu de moda e as cervejas lagers “light” estavam em voga. Muitas Australian Sparking e Pale Ales foram rotuladas de ales, mas atualmente são cervejas de fermentação baixa com uma moagem muito semelhante às ales que elas substituíram. Coopers de Adelaide, Austrália do Sul, é o único produtor sobrevivente que produz estilo Sparkling Ale.

    Ingredientes Característicos: Malte australiano Pale Ale de duas fileiras, suavemente tostado, mas variedades lager também podem ser usadas. Pequenas quantidades de malte Cristal também podem ser usadas, apenas para ajuste de cor. Os exemplares modernos não usam adjuntos, apenas açúcar de cana, para mais sabor e álcool. Os exemplares históricos usam 45% de malte de duas fileiras, 30% de malte com mais proteína (seis fileiras) e utilizam cerca de 25% de cana de açúcar para diluir o teor de nitrogênio. Os Tradicionalmente utilizaram lúpulos australianos Cluster e Goldings lúpulo Cluster até que foram substituídos em meados dos anos 1960 pelo varietal Pride of Ringwood. Altamente atenuada pela levedura tipo Burton (cepa típica australiana). Perfil das águas variável, geralmente com baixos carbonatos e sulfatos moderadas.

    Comparação de estilos: Superficialmente semelhante às English Pale Ales, embora muito mais gaseificada, com menos caramelo, menos lúpulos de finalização, exibindo a assinatura da cepa de levedura e o varietal de lúpulo australianos. Mais amargor que os IBUs poderiam sugerir devido a uma alta atenuação, a densidade final deve ser baixa e o lúpulo um pouco
    mais presente.

    Estatísticas Vitais:
    OG: 1038-1050
    FG: 1004-1006
    IBU: 20-35
    SRM: 4-7
    ABV: 4,5-6,0%

    Exemplos Comerciais: Coopers Original Pale Ale, Coopers Sparkling Ale.

    Etiquetas: Intensidade Standard, Cor Clara, Fermentação Alta, Pacífico, Estilo Tradicional, familia-pale-ale, Amarga.

    Fonte: BJCP / Tradução por: Mauro Manzali Bonaccorsi

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