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    Estilos

    O universo cervejeiro contempla muitos estilos.

    Doppelbock

    • Estatísticas Vitais:
    • IBUs: 16 – 26
    • ABV: 7.0 – 10.0%

    Impressão Geral: Uma lager alemã forte, rica e muito maltada que pode ter duas variantes, cerveja claras ou escuras. As versões mais escuras são mais complexas, com sabores de malte mais pronunciados enquanto as versões mais claras têm um pouco mais de lúpulo e secura.

    Aroma: Muito forte de malte. As versões mais escuras terão uma quantidade significativa de produtos de Maillard e muitas das vezes, alguns aromas tostados. Um caramelo sutil é aceitável. As versões mais limpas tendem a ter uma presença de malte bem forte com alguns produtos de Maillard e notas tostadas. Praticamente sem aroma de lúpulo, embora um suave aroma de lúpulo nobre é aceitável nas versões claras. Um caráter frutado moderadamente baixo (descrito como ameixa ou uva) derivado de malte pode estar presente (mas é opcional) nas versões mais escuras. Um leve aroma de chocolate pode estar presente nas versões mais escuras, mas notas torradas ou queimadas jamais podem estar presente. Pode estar presente um aroma moderado de álcool.

    Aparência: Cor dourado profundo ao marrom escuro. As versões mais escuras, na
    maioria das vezes têm reflexos rubi. Acondicionamento e maturação a frio (lagering) deve fornecer uma boa transparência. Espuma abundante, cremosa e persistente (a cor varia com o estilo base: branca para as versões claras, bege claro para versões escuras). As versões mais fortes podem ter uma retenção de espuma regular, e pode exibir facilmente lágrimas (ou “pernas”).

    Sabor: Muito rico e maltado. As versões mais escuras terão uma quantidade significativa de produtos de Maillard e muitas vezes alguns sabores tostados. As versões mais limpas terão um sabor forte malte com algo dos produtos de Maillard e notas tostada. Um leve sabor de chocolate é opcional em versões mais escuras, mas nunca deve ser percebido como torrado ou queimado. Perfil limpo de lager. Um caráter frutado moderadamente baixo (de ameixas, uvas, passas) derivado do malte é opcional em versões mais escuras. Invariavelmente, haverá uma impressão de intensidade de álcool, mas deve ser mais suave ou moderada do que áspera ou queimante. Pouco ou nenhum sabor de lúpulo (mais do que isso é aceitável apenas em versões claras). O amargor do lúpulo varia de moderado a moderadamente-baixo, mas sempre permitindo o domínio dos maltes no sabor. A maioria das versões têm bastante dulçor de malte, mas devem deixar uma impressão de atenuação. O dulçor é proveniente da baixa lupulagem e não de una fermentação incompleta. As versões mais claras geralmente têm um final mais seco.

    Sensação de boca: Corpo médio-alto a elevado. Carbonatação moderada a moderadamente-baixa. Muito macia, sem asperezas ou adstringência. Pode estarpresente um leve calor alcoólico, mas nunca deve ser queimante.

    Comentários: A maioria das versões são escuras e podem mostrar caramelização e produtos de Maillard na maceração por decocção, mas também em excelentes versões claras. As versões claras no terão a mesma riqueza e sabores dos maltes mais escuras das versões escuras de Doppelbock, podendo ser um pouco mais secas, mais lupuladas e mais amargas. Enquanto os exemplares mais tradicionais estão nos patamares mais baixos das características retrocitadas, o estilo pode ser considerado sem limites superiores para densidade, álcool e amargor (proporcionando assim um lugar para lagers muito fortes).

    História: Uma especialidade Bávara elaborada em Munique, pela primeira vez, no Mosteiro de São Francisco de Paula. As versões históricas eram menos atenuadas que as versões modernas e, via de consequência, os níveis de dulçor eram mais altos e os de álcool mais baixos (e por isso, era considerado “pão líquido” pelos monges).
    O termo “doppel (doble) bock” foi cunhado pelos consumidores, en Munique. Muitas doppelbocks comerciais tem nomes terminados em “-ator”, que seria como um tributo à Salvator (nome da cerveja dos monges de São Francisco de Paula, hoje Paulanner) ou para aproveitar-se da popularidade da cerveja. Tradicionalmente de cor café escuro; os exemplares mais limpos são uma criação mais recente.

    Ingredientes Característicos: Malte Pils e/ou Vienna para as versões claras (com algo de
    Munich), maltes Munich e Vienna para versões mais escuras e ocasionalmente una pequena quantidade de maltes mais escuros (como Carafa). Lúpulos do varietal Saaz. Levedura lager. É tradicional a maceração por decocção.

    Comparação de estilos: Uma cerveja mais forte, rica e com mais corpo que uma Dunkles Bock o uma Helles Bock. As versões claras apresentarão uma maior atenuação e um menor caráter frutado que as versões mais escuras.
    Instruções de Entrada: O participante deve indicar se a cerveja que ingressa no concurso é uma variante clara (pale) eu escura (dark).

    Estatísticas Vitais:
    OG: 1.072 – 1.112
    FG: 1.016 – 1.024
    IBUs: 16 – 26
    SRM: 6 – 25
    ABV: 7.0 – 10.0%

    Exemplos Comerciais: Versões Escuras –Andechser Doppelbock Dunkel, Ayinger Celebrator, Paulaner Salvator, Spaten Optimator, Tröegs Troegenator, Weihenstephaner Korbinian; Versões Claras – Eggenberg Urbock 23º, EKU 28, Plank Bavarian Heller Doppelbock.

    Etiquetas: Intensidade Alta, Cor Âmbar, Cor Clara, Fermentação Baixa, lagered, Europa Central, Estilo Tradicional, familia-bock, maltada.

    Fonte: BJCP / Tradução por: Mauro Manzali Bonaccorsi

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