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    Estilos

    O universo cervejeiro contempla muitos estilos.

    Catharina Sour

    • Estatísticas Vitais:
    • IBU: 2 – 8
    • ABV: 4.0 – 5.5%

    Impressão Geral: Cerveja de trigo de alta fermentação leve e refrescante. Teor alcoólico médio. Amargor imperceptível. Acidez assertiva. Destaque no aroma e sabor para a fruta utilizada. Pode ser complementada por especiarias.

    Aparência: Coloração varia de acordo com a fruta e especiaria adicionada. Podendo ser turva (nível igual ou abaixo de uma Belgian Witbier). Quanto a coloração do colarinho pode variar de acordo com a fruta e especiaria adicionada, deve ser abundante com boa formação e média a alta retenção. Sempre efervescente.

    Sabor: A acidez lática é evidente, sendo de média-baixa a alta. Pode apresentar sabor de trigo em baixos níveis. Características da fruta devem ser evidentes, mas sem parecer
    artificial. Notas vindas de especiarias podem estar presentes para complementar o sabor da fruta, sem sobrepô-la. Amargor de lúpulo deve estar ausente.  Sabor de lúpulo, diacetil e notas acéticas não são aceitáveis.

    Sensação de boca: Corpo baixo a médio. Carbonatação médio-alta a alta. Apresenta uma sensação de repuxamento na boca leve. Acidez de média-baixa a alta, sem ser agressiva ou adstringente. Álcool não deve ser perceptível. Sabor de lúpulo, diacetil e notas acéticas não são aceitáveis.

    Comentários: Catharina Sour não tem pretensão de ser o início de escola brasileira. Surgiu naturalmente entre as cervejarias que faziam sours. Despertou o interesse de outras cervejarias a fazerem sours. Despertou o interesse em muitos consumidores a beberem sours. Não é restrita às cervejarias catarinenses. Recebeu este nome a fim de homenagear o estado onde a iniciativa surgiu. Não é obrigatório o uso do termo.

    História: A partir do final de 2014 cervejarias catarinenses gradativamente foram
    lançando cervejas baseadas no estilo alemão Berliner Weisse, porém com
    com adição de frutas. O estilo passou a se popularizar mais em 2016 quando a Acasc
    (Associação das Micro Cervejarias Artesanais de Santa Catarina) tomou a
    iniciativa em conjunto com cervejeiros do estado de Santa Catarina para
    propagar esta modalidade de cerveja que tem como base uma cerveja
    hibrida de trigo, no qual leva adição de frutas, é acidificada com
    lactobacilos e fermentada com cepas de leveduras neutras de alta
    fermentação. Ainda no mesmo ano a Acasc realizou o primeiro workshop para
    definições conceituais e técnicas de produção do estilo Catharina Sour
    produzido hoje pelas principais cervejarias do estado.
    Ingredientes característicos: malte de cevada, malte de trigo (maltado ou não). É possível utilizar aveia, cevada ou centeio em pequena quantidades. Maltes caramelos e torrados não são utilizados. Lúpulos de alto a.a. para amargor. Levedura preferencialmente neutra.

    Comparação de estilos: Próxima de uma Berliner Weisse, porém com extrato original mais alto e maior teor alcoólico. Adição de fruta obrigatória.
    Estatísticas Vitais:

    OG: 1.040 – 1.045

    IBU: 2 – 8

    FG: 1002 – 1008

    SRM: 2+ (podendo variar de acordo com a fruta adicionada)

    ABV: 4.0 – 5.5%

    Exemplos Comerciais: Catharina Sour Jabuticaba Lohn Bier, Itajahy Araçá Sour, Catharina Sour Sun of A Peach, Catharina Sour Nona Muricata Sambaqui

    Fonte: BJCP / Tradução por: Mauro Manzali Bonaccorsi

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